Vidas e obras 
 
 
 
   
Vida


António Manuel Couto Viana nasceu em 1923 em Viana do Castelo, o mais novo de três irmãos, no seio de uma família muito ligada às letras e às artes e de tradição monárquica. Aventurou-se pela literatura, em especial a poesia e o texto dramático (destinado a diversas idades), ainda muito jovem e tinha no Teatro Sá de Miranda, na sua terra natal, quase uma segunda casa. Mais tarde, na casa dos 20, mudou-se com a família para Lisboa e rapidamente se integrou nos meios intelectuais e artísticos da capital, estabelecendo amizades duradouras com, entre outros, David-Mourão Ferreira e Sebastião da Gama. A par da poesia, manteve-se muito ligado ao teatro, ocupando cargos criativos (encenador, figurinista, mestre de cena) e de direcção, entre outros, no Teatro Estúdio do Salitre, no Teatro do Gerifalto e Teatro Nacional de S. Carlos. Mais tarde, vieram as paixões por outras formas de escrita, como a gastrologia e, já aos 80 anos, o conto. O escritor viveu durante dez anos na Casa do Artista até ao seu falecimento, em Junho de 2010. Neste dossier recordamos e reunimos fragmentos sobre a sua obra, em particular a que dedicou à infância e juventude.
Obra


Estreou a sua primeira peça de teatro infantil, A Rosa Verde, ainda em Viana do Castelo. Mais tarde, em 1948, dois anos depois da mudança para Lisboa, publicou O Avestruz Lírico, seu primeiro livro de poesia – hoje, quase toda a sua produção poética está reunida no volume O Velho de Novo (2004. Porto: Edições Caixotim). Depois, vieram as participações em revistas literárias, numerosas e de diversos géneros, como Camarada, Távola Redonda e Graal. A par da intensa actividade literária e poética, manteve-se sempre ligado ao teatro, encenando e escrevendo peças. Verteu para português e escreveu numerosas obras destinadas ao público infanto-juvenil. Uma boa parte do texto dramático que dedicou a tais idades está já reunido em Teatro Infantil e Juvenil (1997. Lisboa: Nova Arrancada) e em poesia tem publicados títulos como Bichos Diversos em Versos (2008. Alfragide: texto Editores) e Versos de Cacaracá (1984. Litexa; 2010.Texto Editores). Já depois dos 80 anos iniciou-se como contista, tendo dado à estampa três livros, o último dos quais Que É que Eu Tenho, Maria Arnalda? E outros contos pícaros (2009. Guimarães: Opera Omnia).

Pesquisa Global

Leia antes de usar
Quem somos
Perguntas Freq.
Glossário
Mapa do sítio
Links
 
2007 © Fundação Calouste Gulbenkian : contacto    |    Engineered by Magnete    |    Design Santa Comunicação