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Que sucedeu à criança que denunciou a nudez do rei nu no cortejo real, tal como nos conta Andersen, em O Fato Novo do Imperador? Nomeado caudatário perpétuo, continua a revelar situações incorrectas, tais como descalçar-se sob a mesa do Conselho, o exagero do tempo gasto nos discursos ocos, as intrigas e a maledicência constantes na corte, o ressonar do rei durante um concerto, até que o monarca, farto de ouvir verdades, lhe exige silêncio total. A partir daí, em vez de palavras, saem estrelas da boca do menino, como se fossem foguetes de lágrimas, provocando um incêndio que devora o palácio. A criança regressa a casa, mas nada ficou na mesma: o povo resolveu substituir o rei e toda a corte. | Rui Marques Veloso
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Título O pajem não se cala | Autor(es) António Torrado, Manuela Bacelar (Ilustrador) | Tipo de documento Livro | Editora Civilização | Local Porto | Data de edição 1992 | Área Temática Tradição, Infância | |
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