Os livros da minha infância 
 
 
 
   
Céu Aberto, Virgínia de Castro e Almeida


Fernando Luís Sampaio


Nasceu em Moçambique, em 1960, e é licenciado em Línguas e Literaturas Modernas pela Universidade de Lisboa. Ganhou o Prémio Revelação de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores com o seu primeiro livro de poemas, Conspirador Celeste (Lisboa, 1981). O seu último livro intitula-se Falsa Partida (Assírio & Alvim, 2005, Lisboa). Traduziu, entre outros, Charles Bukowsky e Wilma Stockenstrom.
Nunca mais deixar de procurar um livro


O primeiro livro que me arrancou da banda desenhada que então devorava – Major Alvega, Fantasma, Mandrake, Buffalo Bill, Astérix, etc. –, foi Céu Aberto, de Virgínia de Castro e Almeida, que me fez descobrir as aventuras da viagem de um grupo de miúdos que tinham por companhia, e guia informado, o tio Jeremias. Viagem de férias pela Europa que, com eles, descobri e conheci maravilhado. Pena esta escritora extraordinária ter caído no esquecimento! Saltei, nem sei como, para Walter Scott, Jack London, Charles Dickens. Livros que andavam lá por casa, ou que eu roubava à minha irmã. E, depois, deu-me para ler uns relatos sobre casos verídicos de espionagem […] Por essa altura descobri também o Salgari e os contos do Oscar Wilde. Como se vê, leituras erráticas, mas que me levaram a nunca mais deixar de procurar um livro.
Pesquisa Global

Leia antes de usar
Quem somos
Perguntas Freq.
Glossário
Mapa do sítio
Links
 
2007 © Fundação Calouste Gulbenkian : contacto    |    Engineered by Magnete    |    Design Santa Comunicação