Os livros da minha infância 
 
 
 
   
Robinson Crusoe, Daniel Defoe

O Príncipe Cego, Guerra Conde Júnior


Luís Maio


Luís Maio é licenciado em Filosofia e possui uma pós-graduação em Lógica Matemática. Começou a dar os primeiros passos no jornalismo, na área de cultura, ainda jovem tendo colaborado com jornais como Blitz, Capital e Independente. Para além de traduzir poesia, esteve sempre muito ligado à indústria musical. Em 1990 ingressou no jornal Público, onde foi editor de música e entretenimento durante dez anos, sendo jornalista-chefe do suplemento «Fugas» desde 2000. Em 1998 principiou o curso de fotografia do Ar.Co, e em 2003 inaugurou em Lisboa a sua primeira exposição de fotografia em viagem. É também editor de música da Vogue portuguesa.
Dois Livros


«Sim, se te portares bem, recebes o Robinson Crusoe como prenda de Natal. Mas em francês, claro.» Eu estava a começar a ler romances de aventuras, o «Crusoe» era o primeiro na minha lista de preferências. Mas estava também a aprender francês e os meus pais queriam que eu juntasse a instrução ao recreio. Já estava resignado à triste sina de ter de ler o meu primeiro romance de dicionário na mão, quando chegou a manhã de Natal.
Muitos foram os enredos que preencheram as minhas primeiras horas de leitura, mas nenhum me terá marcado tanto quanto O Príncipe Cego. Assinado por Guerra Conde Júnior, editado em 1962 pela portuense Livraria Figueirinhas e «aprovado pela Comissão de Leitura da Fundação Calouste Gulbenkian», tem 52 páginas de texto e pelo meio algumas das mais fabulosas ilustrações que alguma vez se publicaram na literatura juvenil em Portugal.
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