Leitores medianos 
 
 
 
 
   
   
   
       
 
 

 

Este livro abre com a nota: «Há quem pense que os meninos gostam de histórias disparatadas. Não é bem assim. Histórias maravilhosas nunca são disparatadas. Senão, vamos lá ver:». Agustina sugere simultaneamente a sua própria concepção dos gostos infantis e a índole maravilhosa subjacente a este conto, que decorre em ambiente rural tendo como protagonista um rapaz chamado Giz, diminutivo de Gisbergo. Um atrevido, mandrião e detentor de uma memória prodigiosa que constitui, afinal, o único sentido da sua vida, apesar de o próprio não o reconhecer. E é precisamente por «vender a sua memória aos canecos» a um «anão barbudo» que o pequeno Giz se transforma. «Ou fosse porque tivesse sofrido muito, ou porque o mundo lhe parecia novo e animador, Giz sorriu e olhou com prazer para as ferrugentas tesouras de vindimar que a mãe nunca tirava do bolso. Não sei se se tornou melhor rapaz. Não era disso que eu quis falar. Ao certo ninguém pode dizer do que quer falar, porque mais ou menos todos vendemos a memória ao historiador, ou lá quem é o homenzinho de barbas enroladas por detrás das orelhas.» |Sara Reis da Silva


Título A memória de Giz | Autor(es) Agustina Bessa-Luís, Maria João Worm (Ilustrador) | Tipo de documento Livro | Editora Contexto | Local Lisboa | Data de edição 1994 | Data da edição original 1983 | Área Temática Infância, Memória, Ciência | ISBN 972-575-139-6 |
   
 
 
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