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Este é um texto profundamente marcado pelo sonho e pelo desejo de liberdade feito de uma prosa muito metafórica, por vezes sinestésica e visivelmente simbólica, uma prosa da qual sobressaem, por exemplo, alguns jogos sonoros muito expressivos. Conta-se a história de um barco de papel que navega, feliz, desde o parapeito de uma janela até à imensidão do mar e tem como tripulantes «botões de camisa, uma mola da roupa, seis caroços de azeitona e um grão de bico». Do ponto de vista metafórico e/ou simbólico, o percurso encetado por este barquinho de papel que, «de repente, como quem esfrega os olhos para reabrir de seguida vendo um desejo aparecer» se transforma num barco autêntico representar o sonho individual e o sonho colectivo. Se a mão que levava o barquinho de papel «no doce saltar das ondas inventadas no parapeito da janela» testemunha o desejo pessoal de evasão onírica ou de concretização de um desejo, o momento em que o elemento central desta narrativa atinge o espaço marítimo poderá ser lido como a expressão de um traço histórico do povo português, mais concretamente da sua realização colectiva, através da aventura marítima empreendida na época das Descobertas. | Sara Reis da Silva


Título O barquinho que cresceu | Autor(es) Alexandre Honrado, Raffaello Bergonse (Ilustrador) | Tipo de documento Livro | Editora Ambar | Local Porto | Data de edição 2004 | Área Temática Viagem, Sonho, Liberdade | ISBN 72-43-0731-x |
   
 
 
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