Leitores autónomos 
 
 
 
 
   
   
   
       
 

 

Nesta colectânea, coligem-se dezoito poemas, predominantemente breves e, muitas vezes, em quadras rimadas, que colocam com frequência em primeiro plano diversos elementos pertencentes à natureza, nomeadamente aves, árvores ou flores. A coloração específica destes poemas nasce também da sensível mestria com que o poeta sabe aliar as mais ínfimas coisas resgatadas da realidade (regra geral, natural) ou do quotidiano a um universo de afectos, imprimindo, não raras vezes, uma certa narratividade ao discurso. Noutros textos, as palavras poéticas enchem-se simultanea e subtilmente de riso e de crítica social. É o que observamos, por exemplo, na penúltima estrofe de «Trinta por uma Linha»: «Segreda a agulha ao dedal / Segura do seu dizer: / Quem por uma linha guerreia, / Discursa, intriga, protesta, / Anda de ofício trocado. / Com muito menos atritos / Cosem os nossos ministros / A boca ao povo enganado.(…)». Aqui, a “cor das vogais” não é mais do que a cor do amor pelas pequenas coisas e, essencialmente, pelas palavras, ou melhor, por aquilo que de emotivo e divertido estas podem oferecer. |Sara Reis da Silva


Título A Cor das Vogais | Autor(es) Vergílio Alberto Vieira, Teresa Lima (Ilustrador) | Tipo de documento Livro | Editora Civilização | Local Porto | Data de edição 1995 | Área Temática Natureza, Animais, Afectos, Humor | ISBN 972-26-1149-6 |
   
 
 
+ livros do mesmo Autor | Ilustrador

+ livros da(s) mesma(s) temática(s) Natureza | Animais | Afectos | Humor
 
Pesquisa Global

Leia antes de usar
Quem somos
Perguntas Freq.
Glossário
Mapa do sítio
Links
 
2007 © Fundação Calouste Gulbenkian : contacto    |    Engineered by Magnete    |    Design Santa Comunicação