Orientações teóricas 
 
 
 
   

A infância, a leitura e o leitor, em Portugal e no Brasil (1880-1920)
Maria Angélica Alves

Entre o final do século XIX e o início do século XX, escritores portugueses e brasileiros dispuseram-se a rever criticamente as obras literárias destinadas às crianças, investindo na produção de textos que se adequassem à realidade cultural de seus países e correspondessem aos anseios dos pequenos leitores. Nesse período, grandes transformações políticas e socioculturais favoreceram, em ambos os países, o incremento de mudanças necessárias ao seu desenvolvimento, como a criação de novas escolas e a garantia de acesso das crianças e dos jovens às mesmas. Ana de Castro Osório, Antero de Quental, Eça de Queirós, Gonçalves Crespo, Guerra Junqueiro e Maria Amália Vaz de Carvalho, em Portugal, e, no Brasil, Adelina Lopes Vieira, Julia Lopes de Almeida, Figueiredo Pimentel, Olavo Bilac e Zalina Rolim, dentre outros autores, eram unânimes em afirmar a necessidade de se reestruturar os livros de ficção infantil, constituídos, basicamente, de traduções e adaptações de fábulas e contos clássicos europeus. A crença comum na possibilidade de se modelar o cérebro e a alma das crianças, incutindo nelas o amor pelo bem e o respeito aos valores morais fundamentou o conteúdo e o estilo das obras a elas destinadas. VER DOCUMENTO EM BAIXO


Áreas Temáticas:  História da Leitura, Literatura para a infância e a juventude, Promoção da Leitura, Leitura



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